República Checa - Czech Republic.

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República Checa - Praga sob a neve. / Czech Republic - Prague under snow. / République Tchèque - Prague sous la neige.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Willkommen in Berlin – Bem-vindos à Berlim – Parte 1


Bandeira da Alemanha


BERLIM (em Alemão - Berlin) é a capital e um dos dezesseis estados da Alemanha. Com uma população de 3,5 milhões dentro de limites da cidade, é a maior cidade do país, além de ser a segunda mais populosa e a sétima área urbana mais povoada da União Europeia.

Berlim é uma cidade global e um dos mais influentes centros mundiais de cultura, política, mídia e ciência.  Sua economia é baseada principalmente no setor de serviços, abrangendo uma variada gama de indústrias criativas, as corporações de mídia e locais de convenções. Berlim também serve como um hub continental para o transporte aéreo e ferroviário, e é um destino turístico popular.  As indústrias significativas incluem TI, farmacêuticas, engenharia biomédica, biotecnologia, eletrônica, engenharia de tráfego e energia renovável. 

A cidade serve como um importante centro do transporte continental e é a sede de algumas das mais importantes universidades, eventos esportivos, orquestras e museus.  O rápido desenvolvimento da metrópole atraiu uma reputação internacional aos seus festivais, arquitetura contemporânea e vida noturna agitada. 

O alemão é a língua oficial e predominante falada em Berlim. As línguas estrangeiras mais comumente faladas na capital alemã são o turco, inglês, russo, árabe, polonês, curda, vietnamita, sérvio, croata e francês. 

No final de 2010, Berlim tinha 746 hotéis. Berlim tem um total anual de cerca de 135 milhões de visitantes, o que a coloca em terceiro lugar entre as cidades mais visitadas da União Europeia.  Berlim está entre as três principais cidades que recebem convenções do mundo e é o lar do maior centro de convenções da Europa, o Internationales Congress Centrum (ICC).

A infraestrutura de transportes de Berlim é altamente complexa, oferecendo uma gama diversificada de mobilidade urbana. Linhas ferroviárias de longa distância ligam Berlim com todas as principais cidades alemãs e com muitas cidades de países europeus vizinhos. Usando o sistema de transporte ferroviário, das linhas cobertas pelo sistema Deutsche Bahn partindo de Berlim saem trens para vários destinos domésticos (Hamburgo, Munique, Colônia e outros) e internacionais como, por exemplo, Viena, Praga, Zurique, Varsóvia e Amsterdã. Berlim é conhecida por seu sistema de ciclovias altamente desenvolvido.  Estima-se que Berlim tem 710 bicicletas por 1000 habitantes. 

Berlim é conhecida por suas várias instituições culturais, muitas das quais com reputação internacional. Os jovens, artistas e empresários internacionais continuaram a se estabelecer na cidade e fizeram de Berlim um centro de entretenimento popular do mundo. Em 2011, Berlim era o lar de 138 museus e de mais de 400 galerias de arte. 

O conjunto na Ilha dos Museus é um Patrimônio Mundial da UNESCO e está situado na parte norte da Ilha Spree entre o Spree e o Kupfergraben. Além da Ilha dos Museus, há muitos museus adicionais na cidade. O Museu Judaico tem uma exposição permanente em dois milênios de história judaico-alemã.  O Museu Alemão de Tecnologia, em Kreuzberg tem uma grande coleção de artefatos técnicos históricos. O Museum für Naturkunde exibe história natural perto de Berlin Hauptbahnhof. Ele tem o maior dinossauro montado no mundo (um Giraffatitan). Espécimes bem preservados de Tyrannosaurus rex e de Archaeopteryx estão em exibição também. 

A arquitetura da cidade de Berlim exibe grandes quantidades de arte de rua urbana.  Tornou-se uma parte significativa do património cultural da cidade e tem suas raízes na cena do grafite de Kreuzberg da década de 1980.  O Muro de Berlim em si tornou-se uma das maiores telas ao ar livre do mundo.

Algumas curiosidades sobre Berlim e os Berlinenses: 

1. Café da manhã (Frühstuck): 
Os berlinenses adoram tomar café da manhã na rua (eu também!), de maneira que a maior parte dos cafés e até restaurantes oferece diversas modalidades e promoções até às 3 da tarde. Ah, e flores são sempre fundamentais em todas as mesas, frescas e de verdade! 

2. Gorjetas: 
É costume dar em média 10% de gorjeta para os garçons, mas esse valor nunca vem incluso na conta. Quando o garçom vier com a conta, veja quanto deu e diga a ele quanto quer pagar (exemplo: se o valor for € 27,90 você pode dizer que € 30 está ok).

3. Broncas: 
Não se assuste se você fizer algo errado sem querer e ganhar uma bronca de um alemão como se ele fosse a sua mãe nos dias de brabeza extrema. Não é nada contra você, o jeito deles é assim mesmo. Peça desculpas e relaxe.

4. Comidas típicas: 
Eu não sou muito fã da comida típica alemã, apesar de adorar batatas, mas se você gosta de testar sabores, experimente o curry-wurst (uma linguiça cortada em rodelas com catchup e curry por cima que pode ou não ser acompanhada de fritas) ou o donner kebab (na verdade, é um prato típico turco, mas é que 10% da população da cidade vem de lá). No Brasil é conhecido como churrasco grego. Ah, a bebida que você não pode deixar experimentar também é a Berliner Weiße, uma mistura de cerveja com um xarope colorido (pode ser verde ou vermelho). Acredite, fica bom!

5. Cabine de fotografias: 
As cabines de fotografias são uma instituição sagrada, você não deve visitar a cidade sem tirar umas fotos para levar de lembrança. Por € 2 euros você tira 4 fotos (diferentes) em P&B e é superdivertido; preste atenção quando estiver andando pela rua, a cidade está cheia delas. Só tem que ter paciência para esperar, pois elas demoram até 10 minutos para ficar prontas! 

6. Ampelmann: 
Se você é uma pessoa muito observadora, ao caminhar pela cidade vai perceber que alguns “homenzinhos do semáforo” uns têm chapéus e outros não. É que na antiga Berlim oriental, os homenzinhos todos usavam chapéu. Com a queda do muro, era possível ver de que lado da cidade se estava só observando os semáforos (hoje já está tudo misturado). Para homenagear o tal homenzinho, foi criada uma marca (Ampelmann é literalmente “homem do semáforo” em alemão) que é um case de sucesso, com várias lojas espalhadas pelo país. Eles conseguiram aplicar a marca em tudo, de macarrão a borracha, de chaveiro a roupinha de bebê. Uma ótima alternativa às lembrancinhas convencionais.

7. Atravessar com o sinal vermelho: 
Por falar em Ampelmann, você vai ver muitos pedestres atravessando a rua com o sinal vermelho (a maioria turistas), mas resista bravamente à tentação. Já conheci pessoas que se deram mal e presenciei um guarda multando em € 80 um apressadinho desses. E com guarda aqui não tem conversa, nem adianta desperdiçar seu charme ou dizer que não sabia: lei é lei e não se discute – independente de sua nacionalidade - 

8. Extensão das lojas nas calçadas:
Uma coisa que estranhei bastante quando cheguei foi o fato de as lojas colocarem seus produtos à venda nas calçadas sem nenhum leão de chácara cuidando. Isso inclui remédios, sapatos, roupas, produtos de limpeza, flores e até bijuterias... e um detalhe: NINGUÉM ROUBA NADA!! 

9. Sofás e cadeiras na frente das lojas: 
Sim, os cafés e restaurantes sempre têm mesinhas nas calçadas, mas as lojas de roupas, decoração, cabeleireiros e artigos/serviços diversos também. O povo adora tomar um solzinho quando tem, seja cliente, seja o vendedor ou dono do negócio. Um charme informal que eu adoro!

10. Plaquinhas no chão: 
Quando caminhar pelas calçadas, se conseguir tirar os olhos dos vasos de flores das mesinhas e dos monumentos ao redor, repare que em alguns lugares há umas plaquinhas de cobre com alguns dizeres. São obra de um artista berlinense chamado Gunter Demnig, que registra os nomes, datas de nascimento e data de expulsão ou execução dos judeus que moravam exatamente naquele lugar antes da guerra. A gente olha as datas, calcula as idades, infere os graus de parentesco… é de se emocionar. O projeto chama-se “Stolpersteine”, ou seja, a famosa “pedra no caminho” que faz você tropeçar e este projeto já cresceu e se espalhou por outros países europeus. Saiba mais aqui:  http://www.stolpersteine.eu 

11. Horário de funcionamento das lojas: 
Aparentemente não há uma regra que estipule os horários em que os estabelecimentos comerciais abrem. Tem loja que abre às 10 h da manhã, outras somente às 11 horas. Tem loja que só abre alguns dias da semana só no período da tarde. De uma maneira geral, todos os serviços têm horários bem bizarros, inclusive os atendimentos de órgãos públicos; é necessário pesquisar direitinho antes de ir. Na cidade inteira (quase 4 milhões de habitantes), há apenas 4 supermercados que abrem aos domingos e nas férias de verão, entre julho e agosto, muitos estabelecimentos simplesmente fecham as portas informando que saíram de férias. Você fica sem padaria, sem restaurante, enfim. Qualidade de vida para o trabalhador em primeiro lugar.

12. Numeração das casas e prédios:
Não estranhe se o seu aplicativo de mapas se perder um pouco em Berlim; é totalmente compreensível. Em algumas ruas, a numeração funciona como em quase todos os lugares: um lado tem números pares e o outro, números ímpares. Só que tem também muitas ruas (não sei a proporção), onde os números crescem de um lado até acabar a rua e depois continuam crescendo do outro lado. Assim, o número 2 da rua pode ficar em frente ao 187. Sem falar que há ruas que são interrompidas por parques enormes, fazem curvas e seguem tranquilas com a numeração. Carteiro aqui tem que ser ninja…

Acompanhe a continuação desta postagem em:
Willkommen in Berlin - Bem-vindos à Berlim - Parte 2


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