República Checa - Czech Republic.

República Checa - Czech Republic.
República Checa - Praga sob a neve. / Czech Republic - Prague under snow. / République Tchèque - Prague sous la neige.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – Recife.

Placa de Indicação e Localização do MAMAM.
Outra dica bacana que quero compartilhar aqui no bolg, é que Recife tem espaços e salas de exposições com excelente nível de organização e padrão para sediar grandes mostras culturais – nacionais e internacionais –

Visitei o MAMAM – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – e prestigiei a 47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. Com trabalhos incríveis e que remontam todo o cenário cultural de Pernambuco, com um olhar voltado para o futuro, absorvendo e disseminando cultura a todos os visitantes. O Espaço de cultura MAMAM tem uma história fascinante, vale muito a pena fazer uma visita guiada, participar das oficinas de arte, conhecer o ambiente e suas salas amplas e confortáveis, climatizadas, com iluminação especial e uma equipe preparada para receber eventos, mostras, feiras e exposições dos mais variados temas. Recomendo a todos os turistas que em sua passagem pela minha cidade, conheçam por completo o Circuito do Recife Cultural, (entre outras atrações estão o Forte das Cinco Pontas, Parque de Esculturas e Oficina Francisco Brenannd, Teatro Santa Isabel, Casa da Cultura, Mercado São José, Recife Antigo, Torre Malakoff e o observatório no topo da torre – lá de cima, conseguimos ter uma visão privilegiada do Porto do Recife e os telhados dos casarões do Recife Antigo, Sinagoga Kahal Zur Israel, Rua do Bom Jesus, Museu do Homem do Nordeste, e as igrejas históricas espalhadas pela cidade.)

Saiba um pouco mais sobre o Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães.
Dados do Site:
http://www.mamam.art.br  

O MAMAM foi, da sua criação até junho de 2001, um equipamento pertencente à Fundação de Cultura Cidade do Recife, órgão da então Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura do Recife. A partir de julho de 2001, com o desmembramento das pastas de Cultura e Turismo, passa a ser vinculado à Secretaria de Cultura da Prefeitura do Recife. Desde então, teve cinco diretores: Marcus de Lontra Costa, Marco Pólo Guimarães, Moacir dos Anjos, Cristiana Tejo e, atualmente, Beth da Matta.

Tendo como objetivo se tornar um centro de referência da produção moderna e contemporânea das artes visuais, o MAMAM, por meio da divulgação, registro e reflexão sobre a arte do presente e suas referências históricas, tem contribuído para a formação cultural do público e para o adensamento do meio institucional e artístico do Recife.

Ao longo de seus primeiros anos de existência, o MAMAM realizou exposições com artistas de diversas procedências e orientações artísticas, permitindo ao público o contato com a diversidade rica que define a produção moderna e contemporânea. Entre muitas outras, destacam-se as mostras de Goya, Picasso, Gilvan Samico, Joseph Beuys, Jean-Michel Basquiat, Miguel Rio Branco, Auguste Rodin, Vik Muniz, Cildo Meireles, Guita Charifker, Antonio Dias, Espelho Cego (Coleção Marcantonio Vilaça), Arthur Barrio, Nelson Leirner, Ernesto Neto, Rivane Neuesnchwander, Dora Longo Bahia, Marcelo Silveira, Jarbas Lopes, Detanico & Lain, Martin Sastre e Fluxus. Importantes obras de seu acervo também têm sido mostradas com freqüência ao público, destacando-se o conjunto de telas de Vicente do Rego Monteiro e a série “Cenas da Vida Brasileira”, de autoria de João Câmara.

O centenário prédio que abriga o Museu foi inicialmente o Clube Internacional do Recife. A partir da década de 1930 e até o final da década de 1960, foi sede da Prefeitura do Recife. Sua transformação em espaço de arte ocorreu apenas em 1982, quando foi criada a Galeria Metropolitana Aloisio Magalhães. O casarão foi reformado e em 1997 passou a ser Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães.

Mais fotos:
(Clique para vê-las em tamanho maior)

Fachada do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. Recife.
Hall de entrada do 47º Salão de
Artes Plásticas de Pernambuco.- MAMAM -
Uma homenagem - muito justa - ao artista Jairo Arcoverde.
Sala com obras do artista Fabio Okamoto.
Painél e esculturas de Francisco Brennand no pátio interno do MAMAM.
Agradecimento a inciciativa do Prefeito da Cidade do Recife - Jarbas Vasconcelos. -
Exposição e Exibição de vídeos sobre personalidades pernambucanas com participação relevante para disseminação da cultura em nosso estado.
47º Salão de Artes Plásicas de Pernambuco. - MAMAM -  
Fragmentos da Exposição do 47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco - MAMAM -

Mais uma sala de Exposições.
47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco. - MAMAM -

Idéia criativa,  fotos em exposição com placas de sinalização nas entradas
das cidades do Estado de Pernambuco.

Espaço do segundo andar do MAMAM -
47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

FORTE DAS CINCO PONTAS. - Museu da Cidade do Recife -


Entrada do Forte das Cinco Pontas - Museu da Cidade do Recife -

O Forte das Cinco Pontas (Vijfhoek) foi constuído pelos holandeses, em 1630, ainda em taipa, por ordem de Frederik Hendrik, Príncipe de Orange, Capitão-General e almirante-General de 5 das 7 Províncias Unidas dos Paises Baixos. Sua construção foi providenciada para garantir o suprimento d´água das cacimbas e poços de “Ambrósio Machado”, no Bairro de São José (único lugar no Recife, onde a água era potável), e também para impedir que barcos inimigos penetrassem pelas áreas baixas do Rio Capibaribe, em direção ao Sul do Recife, evitando que o açúcar fosse desviado através de uma passagem nos arrecifes, chamada “Barretas dos Afogados”.


Retrato de Frederick Hendrick.
 - Príncipe de Orange.-
Esta fortaleza teve, inicialmente, o nome de “Frederik Hendrik”, em homenagem ao Príncipe de Orange. O apelido “Cinco Pontas” é devido a sua forma original, Pentagonal (com cinco extremidades), em forma de estrela e mesmo após a reforma, quando se transformou numa estrutura de apenas quatro pontas, continuou a fortaleza sendo chamada pelo nome original de Cinco Pontas.

O Projeto de construção é atribuído ao Engenheiro Holandês Tobias Commersteijn e a Direção das Obras ficou por conta de Peter Van Buerer, de acordo com o melhor estilo de edificação Holandesa do século XVII. Foi definida a localização do Forte na margem do rio, para garantir o suprimento d´água, mantendo os poços, ao redor da edificação sempre cheios.

Antes de terminada a construção, o forte foi atacado, sem êxito, por forças locais, sob o comando de um dos grandes heróis da Insurreição Pernambucana, o Índio Felipe Camarão.

Príncipe Maurício de Nassau.
  
Em 1637, com a chegada do Príncipe Maurício de Nassau, expande-se o Recife na direção Sul e, próximo ao Forte das Cinco Pontas, o Governador do Brasil Holandês, constrói seu palácio de verão, aproximadamente ode hoje se situa a Basílica do Carmo entre o Forte das Cinco Pontas e o local onde hoje se situa a Igreja do Rosário dos Pretos.

Em 1654, as forças brasileiras e portuguesas, comandadas por André Vidal de Negreiros e pelo general Francisco Barreto de Menezes, finalmente derrotaram os holandeses e ocuparam o Forte das Cinco Pontas, tendo a rendição ocorrida na Campina do Taborda, porta Sul da cidade, nas imediações do Forte.

Em 1677 outro Herói, João Fernandes Vieira, construiu sobre suas ruínas , um Forte de Alvenaria com apenas 4 pontas. Seu nome foi mudado para Forte São Tiago, mas o povo da cidade, fiel a sua origem, logo o chamou de “São Tiago das Cinco Pontas”. Outras modificações vieram. Durante algum tempo, ali funcionou uma prisão e, mais tarde, o Quartel General Militar (1977). Foi também sede da SEPLAN da Presidência da república até 1981. Em 1982, passou a sediar o Museu da Cidade do Recife.

O Museu da Cidade do Recife.
Criado oficialmente em 1983, o Museu da Cidade do Recife, localizado no Forte das Cinco Pontas, é um dos nossos maiores patrimônios culturais da cidade. Seu considerável acervo é composto por documentos, imagens fotográficas e cartografia, conferindo-lhe um significativo papel na preservação da memória iconográfica do Recife.

O Museu também sintetiza outros papéis sócio-culturais: é um misto de história da cidade com o compromisso de resgatar a cultura Recifense. O Museu da Cidade do Recife incorpora o patrimônio imaterial do nosso povo ao acervo materializado através das mais variadas manifestações tão próprias da nossa cultura. Frevo, Maracatu, Cancioneiro Popular, Culinária, Artes Plásticas, Produção Teatral... No Museu, tudo se transforma em um maravilhoso e intangível território do povo e memória da Cidade do Recife.

Entrada do Forte das Cinco Pontas.
- Museu da Cidade do Recife. -
Em seu acervo, reproduções de mapas e cartografias holandesas; reproduções de cenas de Franz Post, mostrando o cotidiano da cidade e do povo durante o domínio holandês, fotografias antigas do Recife, retratando cenas antigas da vida da cidade, louças e azulejos portugueses, franceses entre outros fragmentos de antigas residências do Recife, além de canhões de diversas procedências e maquetes mostrando as várias tomadas pelo Forte das Cinco Pontas no decorrer de sua existência. A Divisão de Museologia e Iconografia disponibilizam cerca de cinqüenta mil imagens disponíveis para pesquisa e aproximadamente novecentos livros com literatura voltados a cidade do Recife.

Salas especiais abrigam acervos específicos, como a Sala José Antônio Gonçalves, apresentando uma visão panorâmica da importante produção do mestre pernambucano.
O auditório do Museu da Cidade do Recife está disponível para realização de seminários, fóruns, debates, simpósios e reuniões tanto particulares como oficiais.
Na Sala de Exposições Temporárias, mostras temáticas se sucedem, valorizando o nosso patrimônio, seja ele construído, natural ou imaterial e mostras fotográficas.
Por estas e outras razões o Forte da Cinco Pontas ocupa um lugar de destaque no cenário cultural e arquitetônico da Cidade do Recife.
Reprodução de dos mapas históricos da cidade do Recife 
com localização do Forte das Cinco Pontas.
Segunda representação de mapas históricos da Cidade do
Recife - logo na entrada no Forte das Cinco Pontas.